Dias 7,14, 21 e 28 de setembro às 20h
Teatro Barreto Júnior
R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Informações: (81) 3034-4979/ 9206-7928
Trilha sonora ao piano: Josefina Aguiar.
Direção: Bárbara Aguiar
Assistente de direção:Fernando Oliveira
Coreografia: Hulli Cavalcanti, Bárbara Aguiar, Fernando Oliveira, Marcelo di Paula e Felipe Dupopping.
Bailarinos: Hulli Cavalcanti , Fernando Olveira,Felipe Dupopping, Hayla Cavalcanti e Marcelo di Paula.
Iluminação: Cleison Ramos.
Fotografias: Reuel Almeida
GRUPO ACASO
Grupo de dança e teatro fundado em 2009 na cidade do Recife (PE).
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
sábado, 17 de março de 2012
Para Josefina Aguiar
Josefina Aguiar foi uma das mais completas pianistas brasileiras. A pernambucana iniciou muito cedo sua carreira artística, conseguindo, desde então, uma notória consagração pública.A primeira audição aconteceu aos oito anos, na presença de amiguinhos, como o futuro político Marcos Freire. Mas o Recife a ouviu tocar pela primeira vez no rádio. O pai a levara ao programa de Nelson Ferreira, na Rádio Clube de Pernambuco, e, sem saber que estava no ar, ela tocou o adágio da Sonata ao luar, de Beethoven. O episódio rendeu-lhe fama imediata e um ilustre fã, Valdemar de Oliveira, seu mentor.
Sua sólida formação musical foi feita em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Genebra e Áustria. Josefina foi a primeira menina solista a tocar com a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), aos 11 anos, e é considerada um dos raros talentos musicais que despontaram na década de 40 em Pernambuco. Devido a sua garra em preservar a música clássica, os amigos a chamam de “A Dama da Resistência” e de “Leoa do Norte”.
Professora fundadora do curso de música da Universidade Federal de Pernambuco onde atuou nas áreas de piano, transposição e acompanhamento, solfejo, prática de conjunto, música de câmara e co-repetidora nas classes de canto e instrumentos melódicos.Como fundadora do curso, as atividades acadêmicas e musicais da Professora Josefina Aguiar foram de grande importância para a música erudita pernambucana. Finalista do 12o concurso internacional de Munich, recebeu a medalha de mérito Joaquim Nabuco e o troféu cultural do conselho de cultura da cidade do Recife. Foi membro do conselho deliberativo do conservatório pernambucano de música como representante da cultura. Fez parte do TAP (Teatro de Amadores de Pernambuco) sob a direção do amigo e professor Waldemar de Oliveira. Atuou ao lado de grandes nomes internacionais como Marion Mathaus, Cláudio Santoro, Michael Haran, Corine Sertilange, entre outros. Constam no seu repertório obras importantes como a de Edward Grieg – concerto em Lá Menor para Piano e Orquestra ( sua interpretação é reconhecida como uma das mais famosas do Brasil). Talento surpreendente, artista de grande estatura, musicista criativa e criadora, vocação inata para o piano. Enquanto não existiam a televisão , o vídeo tape, os CD´s e os DVD´s,a concorrência era, quase sempre local e Josefina brilhou intensamente em Pernambuco. Artista de luta e incansável vigor, jamais poupou esforços para que o brilho de Pernambuco resplandecesse no mundo. Juntando-se a outros intelectuais, buscou sempre o engrandecimento da terra natal.
Conseguiu lançar seu primeiro cd “O piano de Josefina” apenas em 1998 interpretando músicas de compositores pernambucanos. Faleceu em 17 de junho de 2005 aos 68 anos com câncer de pulmão.
É preciso enfatizar a relevância artístico-histórica de Josefina para Pernambuco e para o Brasil. Realizar uma leitura da sua vida destacando os fatos mais importantes e as interpretações mais marcantes. Apresentar a quem não teve a oportunidade de conhecer o seu talento, também a grande mulher que foi Josefina, orgulho da nossa Cidade,do nosso Estado e do nosso Brasil. Sua contribuição para a arte musical e para a formação de vários músicos de talento ficou presente na história da cultura pernambucana.
Sua sólida formação musical foi feita em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Genebra e Áustria. Josefina foi a primeira menina solista a tocar com a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), aos 11 anos, e é considerada um dos raros talentos musicais que despontaram na década de 40 em Pernambuco. Devido a sua garra em preservar a música clássica, os amigos a chamam de “A Dama da Resistência” e de “Leoa do Norte”.
Professora fundadora do curso de música da Universidade Federal de Pernambuco onde atuou nas áreas de piano, transposição e acompanhamento, solfejo, prática de conjunto, música de câmara e co-repetidora nas classes de canto e instrumentos melódicos.Como fundadora do curso, as atividades acadêmicas e musicais da Professora Josefina Aguiar foram de grande importância para a música erudita pernambucana. Finalista do 12o concurso internacional de Munich, recebeu a medalha de mérito Joaquim Nabuco e o troféu cultural do conselho de cultura da cidade do Recife. Foi membro do conselho deliberativo do conservatório pernambucano de música como representante da cultura. Fez parte do TAP (Teatro de Amadores de Pernambuco) sob a direção do amigo e professor Waldemar de Oliveira. Atuou ao lado de grandes nomes internacionais como Marion Mathaus, Cláudio Santoro, Michael Haran, Corine Sertilange, entre outros. Constam no seu repertório obras importantes como a de Edward Grieg – concerto em Lá Menor para Piano e Orquestra ( sua interpretação é reconhecida como uma das mais famosas do Brasil). Talento surpreendente, artista de grande estatura, musicista criativa e criadora, vocação inata para o piano. Enquanto não existiam a televisão , o vídeo tape, os CD´s e os DVD´s,a concorrência era, quase sempre local e Josefina brilhou intensamente em Pernambuco. Artista de luta e incansável vigor, jamais poupou esforços para que o brilho de Pernambuco resplandecesse no mundo. Juntando-se a outros intelectuais, buscou sempre o engrandecimento da terra natal.
Conseguiu lançar seu primeiro cd “O piano de Josefina” apenas em 1998 interpretando músicas de compositores pernambucanos. Faleceu em 17 de junho de 2005 aos 68 anos com câncer de pulmão.
É preciso enfatizar a relevância artístico-histórica de Josefina para Pernambuco e para o Brasil. Realizar uma leitura da sua vida destacando os fatos mais importantes e as interpretações mais marcantes. Apresentar a quem não teve a oportunidade de conhecer o seu talento, também a grande mulher que foi Josefina, orgulho da nossa Cidade,do nosso Estado e do nosso Brasil. Sua contribuição para a arte musical e para a formação de vários músicos de talento ficou presente na história da cultura pernambucana.
domingo, 18 de setembro de 2011
DE Sincronia
Prévia da V Semana de Cênicas (Recife/PE) 17.09.2011
Teatro Joaquim Cardozo
Coreografia: DE Sincronia
Coreógrafos e bailarinos: Hulli Cavalcanti e Felipe Dupopping
Direção: Bárbara Aguiar
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
8,5MB
Sobre 8,5MB : A coreografia relata as consequências das tecnologias em nossos corpos. Metodologia baseada no corpo biocibernético ou corpo Cyborg, que é uma acrossemia de ciberneticorganism, ou seja, organismo cibernético formado por “natureza” e “artifício” onde o corpo funde-se com objetos da técnica, tornando-se, portanto, um híbrido. Podemos pensar em dois “ideais tipos” de cyborgs: o interpretativo e o protético. O cyborg protético é aquele “colonizado” por artifícios da tecnologia e da engenharia genética, um verdadeiro híbrido de material orgânico e inorgânico.
Baseia-se ainda no o corpo “hipertexto” marcado por múltiplos poderes. O corpo como espaço de escrita: ideológico (o corpo inscrito nos fluxos da moda), epistemológico (o corpo cínico, travestido), semiótico (o corpo como signo flutuante), tecnológico (os média, as redes telemáticas, as nano próteses), econômico (o corpo desejo de consumo) e político (o corpo das massas). Trata-se, portanto, das várias faces de atravessamento e possibilidades do corpo na sociedade contemporânea.
Elenco: Bárbara Aguiar ,Beatriz Souza, Hayla Torres e Hulli Cavalcante.
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